Quero sentir a palavra nascer do ventre da tinta
E rasgar o papel que a segura
Contornar a perfeição de Machado
Beijar a garota de Jobim
Dar amor aos amantes amados.
Quero que as palavras voem, gritem!
Em todo o canto, encanto.
E seduza, seduza...
E enrolar, encaixar.
Envolver, trepar...
Com as letras e com a imaginação dos que as lêem.
Quero fingir que acredito nessas palavras, sem ação,
Que enganavam (e enganam) meu coração,
Mas apagaram-se como as letras na areia;
Mas esqueceram-se como as palavras do ex-amor.
Quero viver e morrer aos noventa,
Tocar nas rugas e ter coragem
De sentir a palavra nascer do ventre da tinta
E chorar por ter acreditado...
Quero vê as palavras se apagarem dos meus rascunhos
Assim como da minha voz.
E morrer como a vida de uma borboleta:
Rápida, mas bela.
Por ter voado com palavras na mais insensata forma de viver: amando.
E rasgar o papel que a segura
Contornar a perfeição de Machado
Beijar a garota de Jobim
Dar amor aos amantes amados.
Quero que as palavras voem, gritem!
Em todo o canto, encanto.
E seduza, seduza...
E enrolar, encaixar.
Envolver, trepar...
Com as letras e com a imaginação dos que as lêem.
Quero fingir que acredito nessas palavras, sem ação,
Que enganavam (e enganam) meu coração,
Mas apagaram-se como as letras na areia;
Mas esqueceram-se como as palavras do ex-amor.
Quero viver e morrer aos noventa,
Tocar nas rugas e ter coragem
De sentir a palavra nascer do ventre da tinta
E chorar por ter acreditado...
Quero vê as palavras se apagarem dos meus rascunhos
Assim como da minha voz.
E morrer como a vida de uma borboleta:
Rápida, mas bela.
Por ter voado com palavras na mais insensata forma de viver: amando.
*Ana Carla dos Santos
Graduanda em Pedagogia pela Universidade do Estado da Bahia e em Psicologia pela Universidade Federal da Bahia, poeta.
Graduanda em Pedagogia pela Universidade do Estado da Bahia e em Psicologia pela Universidade Federal da Bahia, poeta.
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